O sol, na sua queda inexorável,
Em óleo denso, ao findar a luz,
Reflete a dor, sombra, inevitável
No oceano, que ao céu conduz.
Na paleta, um tom crepuscular,
Sombria imagem, do anoitecer
Um oiro espectral, espetacular,
No azul profundo, faz aparecer.
Sombria imagem, do anoitecer
Um oiro espectral, espetacular,
No azul profundo, faz aparecer.
E no além que a cor tingiu,
Finda-se o brilho que sucumbiu
De um sol triste, empalidecido...
Finda-se o brilho que sucumbiu
De um sol triste, empalidecido...
Eis a noite, em negro encerrar,
Com estrelas, para acrescentar,
Na visão, de um céu adormecido.
Amigo Antônio, lindo poema, inspiração ímpar, sentir a Vida em todas as suas nuances, pois é mesmo assim, bela "Pintura Cepuscular" seguindo você por aqui, amei esse nosso reencontro, agradeço o convite!
ResponderExcluirAbraços apertados, sempre!
"Pintura Crepuscular" *
ResponderExcluirBonito soneto.
ResponderExcluirSaudades de te ler...saudades do amigo. Um beijinho
ResponderExcluirOlá, Antônio!
ResponderExcluirVenho agradecer seu bonito comentário e visita no blog Amor Azul.
Vi que temos amigos em comum.
O adormecer do dia é puro encantamento.
Com o crepúsculo, vem a nostalgia noturna, mas temos a poesia para nos consolar.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de Paz