Quando, enfim, à fria lápide acampar,
Com preces fervorosas e uma oração;
As rosas hão de, qual pranto, adornar,
Os sonhos findos de amor e afeição.
Perante Cristo as almas hão de estar,
Junto aos anjos nos édenos sidéreos,
Quem sabe eles, às almas a consolar,
Salmodiando com cítaras, saltérios...
Deitadas no leito, lágrimas e memórias,
E os sonhos todos, cândidos, inefectos,
Em dolentes modas e etéreas glórias...
Talvez para fenecer, de modo anelante,
Em lánguidos suspiros se findarão;
Que do orvalho, e em lágrima restante...
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