Na liberdade que a matéria anseia
Essa que sem os grilhões imensos
Na escuridão brilha uma candeia
Dos sonhos profundos, intensos
A liberdade é o cântico do coração
Do Amor febril, e do Amor latente
Dos sentimentos da eterna paixão
Essência da Vida, sagrada, ardente
Há no mistério do Amor derradeiro,
Toda plenitude dos Céus concebida,
Em Graça Divina, Bendita, Augusta!
Que desse corpo liberta as amarras,
Fluindo do Céu encantos sagrados,
Relíquias da Graça, Bendita e Justa!
(Aos irmãos do Hospital Espírita Fabiano de Cristo)