Foste irmão, companheiro e sincero...
Amigo, quando foi que nós nos víamos,
Todas as vezes que o amor dividíamos,
Ao arrebatar-me do abissal mortífero?
E em tua bondade, amigo herói e leal,
Rompeste dificuldades, dividia o pão;
No auge das festas, e da míope ilusão,
Na febre medonha, do delírio mortal...
Ouço, não acredito, duvido, choro!
Da voz do infortúnio, silente, desabo!
Fecho os olhos, a dor enluta, oro...
Amarga tristeza nessa desgraçada luta...
Perdi o irmão para a cabalística Morte!
Hei de beber o fel, à ele coube cicuta...
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