sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dor e Sofrimento

Sina dos homens, a dor e sofrimento,
É como espinho que fende o coração, 
Ainda que a vida seja como tormento,
Eis que por ela, muitos não passarão...

Eis que a dor permeia por todo canto,
Pois a vida, de frente é descortinada;
Os espinhos na carne geram o pranto,
Que vão cessar no fim dessa jornada...

Na agonia, o sangue da mão ferida,
Da geração, passada, não esquecida,
Vai ao chão e finda todos os sonhos...

Quando tudo parece uma eternidade,
E quando a vida mostra a realidade, Restará, o alento dos céus risonhos!

       Surreal Art ©️ Antônio Lídio Gomes 

10 comentários:

  1. Caro amigo, tomara possa considerar-me assim. Infelizmente, apenas hoje, li seu comentário sobre Ominira, liberdade. Fora, palavras que me emocionaram muito e me incentivaram a ir mais além. Espero que possamos ter mais contato para falar de poesia, da verdadeira expressão da alma.

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  2. Boa tarde, Antônio!
    Não sei da Suelsy...

    "Restará, o alento dos céus risonhos!"
    Sim, é verdade...
    Os céus risonhos são festa para casa uma das nossas dores.
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos

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  3. Grato pela sua visita ao Polyedro. Será sempre um prazer.
    Gostei de conhecer o seu magnífico blog. Encontrei aqui bela poesia, particularmente sonetos, num registo poético muito interessante.

    Com cordial estima,
    A.S.

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  4. Olá, Antonio, tudo bem?
    Obrigado pela visita. Li alguns poemas do seu blogue e gostei muito do seu jeito de escrever poemas.

    abraços.

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  5. Boa tarde António.
    Começo por gradecer a sua visita ao meu blog.
    Li apenas este soneto, e confesso que gostei. Especialmente do verso final, esperança para todos que têm fé.
    Abraço e saúde

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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