Sina dos homens, a dor e sofrimento,
É como espinho que fende o coração,
Ainda que a vida seja como tormento,
Eis que por ela, muitos não passarão...
Eis que a dor permeia por todo canto,
Pois a vida, de frente é descortinada;
Os espinhos na carne geram o pranto,
Que vão cessar no fim dessa jornada...
Na agonia, o sangue da mão ferida,
Da geração, passada, não esquecida,
Vai ao chão e finda todos os sonhos...
Quando tudo parece uma eternidade,
E quando a vida mostra a realidade, Restará, o alento dos céus risonhos!
Surreal Art ©️ Antônio Lídio Gomes