Nos olhos as lágrimas que ora sinto,
Dos sonhos de amor e da noite fria;
São consolos amargos do que pressinto,
De tua ausência, e beijo que me nutria.
Dos sonhos de amor e da noite fria;
São consolos amargos do que pressinto,
De tua ausência, e beijo que me nutria.
Ah... Nesta noute soturna desconsolada,
E nas lembranças de atroz melancolia;
A lua vem, tristonha e amargurada,
Vem merencória, soturna e fugidia...
E nas lembranças de atroz melancolia;
A lua vem, tristonha e amargurada,
Vem merencória, soturna e fugidia...
E eu que sempre adornei teus passos
De coração, mas hoje desconsolado,
Sem teu amor, sem vida, sem os abraços...
De coração, mas hoje desconsolado,
Sem teu amor, sem vida, sem os abraços...
É um sentimento angélico e arfante,
Mas soturno, merencório, desolado,
Na alma triste, saudosa deste amante.
Mas soturno, merencório, desolado,
Na alma triste, saudosa deste amante.
Meu querido poeta... Tinha saudades de te ler e o poema está tristonho, mas ao mesmo tempo cheio de ternura. Adorei. Um beijinho
ResponderExcluir"Na alma triste, saudosa desse amante". Coitado do pobre amente! Eu acho que isso é uma verdade cantada e chorada pela alma. Uma lembrança terna e para sempre.
ResponderExcluir