quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Lacrimae

 Nos olhos as lágrimas que ora sinto,
Dos sonhos de amor e da noite fria;
São consolos amargos do que pressinto,
De tua ausência, e beijo que me nutria.

Ah... Nesta noute soturna desconsolada,
E nas lembranças de atroz melancolia;
A lua vem, tristonha e amargurada,
Vem merencória, soturna e fugidia...

E eu que sempre adornei teus passos
De coração, mas hoje desconsolado,
Sem teu amor, sem vida, sem os abraços...

É um sentimento angélico e arfante,
Mas soturno, merencório, desolado,
Na alma triste, saudosa deste amante.



2 comentários:

  1. Meu querido poeta... Tinha saudades de te ler e o poema está tristonho, mas ao mesmo tempo cheio de ternura. Adorei. Um beijinho

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  2. "Na alma triste, saudosa desse amante". Coitado do pobre amente! Eu acho que isso é uma verdade cantada e chorada pela alma. Uma lembrança terna e para sempre.

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